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Por Luciano Costa
A PetroReconcavo (RECV3) correu para publicar uma prévia do balanço do segundo trimestre na manhã desta quinta-feira (10), após o disparo antecipado de um e-mail teste com os principais destaques dos resultados. A divulgação das demonstrações financeiras completas era esperada para hoje após o fechamento do pregão.
Perto das 11h58, as ações ON da PetroReconcavo recuavam 0,25% na B3, a R$24,02. Na abertura do pregão, os papéis chegaram a cair 2,3%, diminuindo as perdas depois.
A petroleira independente reportou lucro líquido de R$178 milhões entre abril e junho, queda de 11% frente ao trimestre anterior, enquanto o resultado operacional, medido pelo EBITDA, recuou 5% na mesma base de comparação, para R$319 milhões. O resultado veio em linha com os menores preços do petróleo, a valorização do real frente ao dólar e a redução do gás comercializado pelo ativo Potiguar, parcialmente compensados pela maior produção, segundo comunicado publicado por volta do meio-dia.
Os números reportados pela companhia, que opera campos maduros de óleo e gás, ficaram abaixo das expectativas do mercado em suas principais linhas.
O lucro ficou quase 20% abaixo do TC Consenso, de R$216,4 milhões, e o EBITDA frustrou as projeções em 15% em relação ao TC Consenso de R$375 milhões. A receita líquida somou R$658 milhões, abaixo do TC Consenso de R$686,5 milhões.
Analistas de bancos já esperavam resultados da PetroReconcavo impactados negativamente pelas restrições que a companhia tem enfrentado no escoamento do gás do ativo Potiguar, o que inflou custos de produção.
A companhia projetou eliminar as restrições que obrigam a subsidiária Potiguar E&P a queimar gás natural no quarto trimestre, segundo comunicado divulgado em julho. Para a equipe do BTG Pactual, a solução do problema poderia estabilizar a produção no segundo semestre, o que permitiria revisar para cima as projeções para os próximos resultados.
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