Por Erick Matheus Nery
Quem viaja pelas estradas paulistas tem uma “parada obrigatória” há mais de sete décadas: o Frango Assado. E engana-se quem pensa que essa tradição não dá dinheiro: no segundo trimestre de 2023, a rede teve uma receita líquida de R$ 68,5 milhões, alta de 13,8% ante o mesmo período de 2022. Esse movimento também reflete nas ações da IMC (MEAL3), holding que controla o negócio, que subiram 10% nos últimos seis meses.
Alex B.X. Pinto, CMO da IMC, antecipa ao Faria Lima Journal (FLJ) que esse crescimento é reflexo da agenda de transformação do negócio. Além dos investimentos na digitalização, esse projeto inclui medidas de disciplina financeira, eficiência operacional e expansão do negócio.
“A marca Frango Assado vem se modernizando para atender as demandas do consumidor, e parte deste movimento pode ser percebido em algumas frentes. Recentemente, implementamos totens de autoatendimento em 100% das lojas, e lançamos um aplicativo e o programa de fidelidade Fran-GO!”, destaca o executivo.
De acordo com o último levantamento da companhia, mais de 150 mil clientes já se cadastraram no programa de fidelidade e esse público corresponde a cerca de 5% das vendas da rede.
A IMC, controladora da Frango Assado, também administra marcas como KFC, Pizza Hut e Viena. No 2T23, 24,4% das vendas da holding vieram da loja de frango.
Além da digitalização, uma das estratégias do negócio para expandir sua capilaridade é a utilização das dark kitchens do Viena para atender os pedidos na cidade de São Paulo. "A estratégia de utilizar a estrutura de outros restaurantes da IMC vem justamente para garantir a capilaridade da marca, aumentar seu alcance e aprimorar a experiência do cliente”, complementa Pinto.