Por: Artur Horta
A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.
DESTAQUES
Casas Bahia - A antiga Via precificou sua oferta subsequente a R$0,80 por ação, levantado cerca de R$620 milhões, bem abaixo do R$1 bilhão que esperava, segundo fontes. Os acionistas de referência Michael Klein e Raphael Klein entraram com cerca de 20% da oferta para não serem diluídos. A varejista também vinha negociando um reperfilamento da dívida, e uma potencial oferta tinha sido colocada pelos credores como ponto relevante para ajuste do balanço. (NeoFeed/Valor)
Petrobras - A estatal pediu licenças para mais 23 GW em eólicas offshore no Brasil, mas só investirá de fato nos parques se eles se mostrarem rentáveis, disse o diretor de Transição Energética, Mauricio Tolmasquim, sugerindo que o governo deveria garantir contratos para compra de energia dos primeiros projetos. Em eólica tradicional, a meta da empresa é entrar até 2024, por meio de aquisições. (Mover)
WEG - A fabricante catarinense de equipamentos elétricos deve estudar a fabricação de turbinas eólicas offshore no Brasil, mas decisão sobre isso é esperada apenas após a conclusão de um projeto de novo modelo de turbina eólica tradicional, onshore, que está sendo desenvolvido pela empresa em parceria com a Petrobras, disse o diretor João Paulo Gualberto. (Mover)
Arm Holdings - A desenvolvedora de chips controlada pelo Softbank precificou ontem seu IPO a US$51,0 por ação, sendo avaliada em US$54,5 bilhões. Foi o maior IPO do ano até o momento, mas a avaliação ficou abaixo do valor de US$64 bilhões atribuído recentemente pelo Softbank à empresa. Os papéis devem começar a ser negociados nesta quinta. (Mover)
NEGÓCIOS
B3 - A administradora da bolsa registrou volume financeiro médio diário de R$25,4 bilhões em agosto, queda de 41,2% na base anual, enquanto a receita média por contrato de derivativo foi de R$1,44, queda de 33,8% no período. (Mover)
Eletrobras - O Plano de Demissões Voluntárias 2023 da elétrica segue suspenso até 20 de setembro, decidiu ministro do Tribunal Superior do Trabalho ontem, em audiência de conciliação, mas sinalizando acordo caso a empresa aceite condições incluindo reabertura de inscrições para o PDV, disse uma fonte sindical. (Mover)
Hidrovias do Brasil - A empresa de logística de navegação transportou minério de ferro em agosto e prevê transportar a commodity em setembro, dentro da regularidade histórica do mês. Ainda segundo a companhia, deve haver regularidade hídrica em 2024. (Mover)
CCR - A concessionária registrou movimentação de 107.975 veículos equivalentes em julho, alta de 3,1% na base anual. (Mover)
Fleury - O segundo maior grupo de medicina diagnóstica do país inaugurou a marca “+Oftamologia”, com uma unidade em Osasco, São Paulo, ampliando a oferta de serviços de oftalmologia para o público do mercado intermediário. (Estadão)
Braskem - Em pouco mais de duas horas de coleta, o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar responsabilidades da Braskem pelo afundamento do solo em ao menos cinco bairros de Maceió, já contava com mais de 20 assinaturas. (Valor)
Americanas - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prorrogou o prazo das CPIs do MST, Americanas e Apostas Esportivas por uma semana. Os prazos para o fim dos trabalhos dos três colegiados se encerrariam nesta semana. (O Globo)
Americanas - O Banco Safra, um dos credores da varejista, enviou notificação à diretora de relações com investidores, Camille Loyo Faria, para questionar se a empresa teve acesso às delações de ex-executivos, que estão sob sigilo. (Valor)
Americanas - A Justiça de São Paulo suspendeu a ação do Bradesco contra a varejista, que acusava suspeição e imparcialidade da consultoria Kroll em seu trabalho de investigação. (Folha)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Cemig - A estatal mineira de energia acertou a venda de ativos de 15 centrais geradoras hidrelétricas (CGH) e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) para a MANG Participações por R$100,5 milhões. (Mover)
MERCADO DE CAPITAIS
Energisa - A elétrica da família Botelho aprovou a emissão de R$1,84 bilhão em debêntures, divididas em quatro séries, para financiamento futuro de projetos de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica. (Mover)
Iochpe-Maxion - A maior fabricante de rodas automotivas do mundo aprovou a emissão de R$700 milhões em debêntures, com prazo de 5 anos. (Mover)
Eneva - A geradora de energia térmica e solar iniciou reestruturação do total da dívida remanescente da controlada Celse, o que envolverá renegociação de termos e condições de emissões anteriores da companhia. (Mover)
Oi - A Justiça do Rio de Janeiro aprovou a extensão do “stay period” da operadora de telecomunicações por 90 dias, na prática blindando a companhia de todas as ações e execuções em face da empresa neste prazo. (Mover)
CALLS
Equatorial - A holding de energia tem se tornado a principal aposta de analistas de mercado no setor elétrico, em meio a sinalizações positivas para revisões de tarifas da companhia e com a Eletrobras frustrando expectativas mais otimistas do mercado depois da privatização, segundo bancos de investimento e gestoras. (Mover)
SOCIETÁRIAS
Tecnisa - A incorporadora residencial informou a renúncia de Flavio de Capua ao cargo de diretor financeiro e de Relações com Investidores, que será ocupado por Anderson Luis Hiraoka. (Mover)
Alpargatas - A BlackRock elevou a fatia na dona das Havaianas para 5,219% das ações preferenciais. (Mover)
Tenda - O Goldman Sachs passou a deter 5,03% das ações ordinárias da incorporadora residencial de baixa renda. (Mover)
Getninjas - A REAG Investimentos passou a deter 5,07% do total de ações da plataforma de contratação de serviços. (Mover)
PROVENTOS
Multiplan - A administradora de shopping centers aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio de R$0,17 por ação. O papel fica ex-JCP em 28 de setembro. (Mover)