Por: Artur Horta
São Paulo, 15/8/2023 - A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.
DESTAQUES
Eletrobras - O CEO Wilson Ferreira Jr. renunciou ao cargo, e a maior elétrica da América Latina passará a ser comandada por Ivan Monteiro, até então presidente do conselho. A mudança ocorre em meio a pressões de importantes acionistas nos bastidores contra Ferreira, principalmente a 3G Radar e o governo federal, que tenta aumentar a força na companhia, disseram fontes. (Mover)
JBS - A maior empresa de alimentos do mundo registrou prejuízo líquido de R$263,6 milhões no segundo trimestre, enquanto o TC Consenso esperava lucro de R$324,5 milhões. A companhia foi afetada pela queda de preços do frango a nível global e alta do custo de matéria prima na América do Norte, em meio ao ciclo restritivo de oferta de gado. (Mover)
Magazine Luiza - A maior varejista do Brasil registrou prejuízo ajustado de R$198,8 milhões no segundo trimestre, em linha com TC Consenso de -R$193,9 milhões, ampliando perdas em 77% em um ano. Apesar do prejuízo, as vendas totais (lojas físicas, e-commerce, marketplace) subiram 5,8% em um ano, com melhora em todos canais e alta de 2,1% em mesmas-lojas físicas. (Mover)
Marfrig - A segundo maior produtora de carne bovina do mundo registrou prejuízo líquido de R$784 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$4,26 bilhões em igual período do ano passado, devido ao maior custo com gado, menor preço de revenda nas exportações e subprodutos, além do prejuízo da BRF no período. (Mover)
BALANÇOS - 1
BRF - A maior exportadora de carne frango e suína do país registrou prejuízo líquido de R$1,33 bilhão no segundo trimestre, pior que o esperado de pelo TC Consenso, de perdas de R$502,5 milhões, por conta do aumento de oferta de aves no mercado global, que pressionou preços e a rentabilidade do negócio. (Mover)
Localiza - A maior locadora de veículos da América Latina registrou lucro ajustado de R$419 milhões no segundo trimestre, abaixo do TC Consenso de R$449 milhões, afetada por medidas do governo para redução de preço de carros e maiores custos de manutenção. (Mover)
Copel - A elétrica paranaense registrou lucro líquido de R$307,7 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$522 milhões no mesmo período do ano anterior, quando foi afetada por lei sobre devolução de créditos fiscais. Neste ano, o balanço foi apoiado pelo melhor resultado em distribuição, maior geração em complexos eólicos e entrada em operação de novos ativos. (Mover)
Natura &Co - A maior empresa brasileira de cosméticos registrou prejuízo líquido de R$731,9 milhões no segundo trimestre, pior que o esperado pelo TC Consenso, de perdas de R$529,2 milhões, com as perdas de operações descontinuadas ofuscando esforços para controle de custos no período. (Mover)
Allos - A administradora de shoppings antes conhecida como Aliansce Sonae registrou lucro líquido de R$152,9 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$122,7 milhões, apoiada pelos contratos de aluguel de novos lojistas e captura de sinergias com a operação da brMalls. (Mover)
Vibra Energia - A ex-BR Distribuidora lucrou R$133 milhões no segundo trimestre, recuo de 81% em base anual e abaixo do TC Consenso de R$183 milhões, com reduções no preço de combustíveis da Petrobras afetando estoques e diante da concorrência com importações de diesel russo. A Vibra, que não comprou da Rússia no período, viu as vendas caírem 2% em um ano e a receita diminuir 21%. (Mover)
Raízen - A maior produtora de etanol de cana-de-açúcar do Brasil registrou lucro ajustado de R$527 milhões no primeiro trimestre do ano-safra 2023/24, queda de 51% ante 22/23, com a política de preços da Petrobras pressionando a estratégia de venda de etanol e diesel - no último, ela enfrenta ainda concorrência de importações da Rússia. (Mover)
Cosan - O conglomerado empresarial de Rubens Ometto registrou lucro ajustado de R$145,2 milhões no segundo trimestre, revertendo perdas de R$178,6 milhões em igual período do ano anterior, beneficiada principalmente pelo desempenho positivo de Rumo, Compass e Moove no período. (Mover)
Itaúsa - A maior holding de investimentos de capital aberto do Brasil registrou lucro líquido recorrente de R$3,4 bilhões, alta de 14% em um ano, impulsionado pela pela venda de R$1,7 bilhão em ações da XP e ganhos em empresas investidas, com destaque para a contribuição do Itaú Unibanco. O valor de mercado do portfólio da holding cresceu 20% na comparaçáo anual no primeiro semestre, para R$115,2 bilhões. (Mover)
XP - A plataforma para investidores registrou lucro líquido de R$977 milhões no segundo trimestre, alta de 7% na base anual, refletindo esforços para controlar custos em meio ao ambiente mais desafiador para ganhos de receita. (Mover)
NEGÓCIOS
Petrobras - A estatal tem cumprido integralmente entregas de diesel para distribuidoras, disse a Federação Única dos Petroleiros, que não vê indícios de risco de desabastecimento de combustíveis no Brasil. “O que pode estar acontecendo são entraves na distribuição e revenda. É possível que revendedores estejam fazendo estoques, apostando que a Petrobras vai subir seu preço”, afirmou a FUP. (Mover)
Petrobras - A petroleira informou que está em fase final de estudos para retomar a produção de fertilizantes na subsidiária Araucária Nitrogenados (ANSA), no Paraná, desativada desde 2020. Após a finalização dos estudos de viabilidade, o projeto será submetido às aprovações da diretoria e conselho. (Mover)
Educacionais - Ações de empresas do setor de educação derreteram ontem na B3, após circularem notícias de que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) não sabe como cumprir uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de que novos cursos de medicina deverão seguir as regras dos editais do programa Mais Médicos, segundo a Ativa Investimentos. (Mover)
B3 - O volume financeiro médio diário em ações na administradora da bolsa de valores atingiu R$24,9 bilhões em julho, alta de 11% na base anual. A receita média por contrato de derivativos mês ficou em R$1,46, queda de 33,7% no período. (Mover)
Orizon - A companhia de valorização de resíduos anunciou associação comercial com a Compass, da Cosan, para produção de biometano. A Compass colocará até R$355 milhões na joint-venture, em duas etapas, e pagará R$135 milhões à Orizon, ficando com 51% do negócio. (Mover)
Banrisul - O banco gaúcho cortou a projeção de crescimento da carteira de crédito em 2023 de 10% a 15% para 9% a 14%; da margem financeira de 19% a 23% para entre 18% e 22%; e da rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio (ROE) de 11% a 15% para 9% a 13%. (Mover)
Agro Galaxy - A varejista de insumos agrícolas projeta uma receita líquida entre R$11 bilhões e R$11,3 bilhões em 2023, enquanto o EBITDA ajustado, que mede o resultado operacional, deve ser entre R$500 milhões e R$550 milhões este ano. (Mover)
Mineração - Servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM) pressionam o governo e ameaçam esvaziar o órgão com umpedido p coletivo de licença, que quejá tem mais de 100 assinaturas. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos diz que vem fazendo o que é possível dentro dos limites orçamentários para tratar do reajuste e da equiparação da carreira na ANM. (Folha)
Mercado Livre -O e-commerce argentino está entrando atrasado na guerra do streaming, tentando frear o avanço da Amazon, em movimento que chama a atenção para o gaumento da concorrência no segmento e o domínio de big techs. (Valor)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Sinqia - A provedora de tecnologia para o sistema financeiro marcou para 14 de setembro assembleia para deliberar sobre a incorporação das ações da companhia pela Evertec, que apresentou proposta de R$2,4 bilhões para combinação de negócios com a empresa. (Mover)
MERCADO DE CAPITAIS
Itaúsa - A holding das famílias Setubal e Villela aprovou aumento de capital com emissão de 46,3 milhões de ações ON e 88,5 milhões de PN, a valor de R$6,50 cada, deságio de 30% frente à média dos últimos 120 dias, para incentivar participação de acionistas na operação. Os recursos vão para fortalecer o caixa e a liquidez. (Mover)
BR Partners - O banco de investimento contratou o BTG Pactual para exercer função de formador de mercado. (Mover)
Boa Safra - A maior produtora de sementes de soja do Brasil contratou o BTG Pactual para exercer função de formador de mercado. (Mover)
SOCIETÁRIAS
Gol - O conselho da maior companhia aérea doméstica do Brasil aprovou a emissão de 1,89 bilhão de bônus de subscrição de ações preferenciais, a R$5,84 cada, como parte do acordo para viabilizar a operação de dívida permutável da empresa. A diluição dos acionistas que não exercerem o direito de subscrição pode chegar a 81,87%. (Mover)
Marfrig - O frigorífico de Marcos Molina aprovou um aumento de capital privado, mediante a emissão de até 300 milhões de ações a R$7,21 cada, no intuito de reforçar o caixa da companhia após os desembolsos para capitalizar a BRF. (Mover)
Cosan - A holding do empresário Rubens Ometto aprovou a recompra de até 116,0 milhões de ações, equivalentes a 9,93% do total em circulação, no prazo de 18 meses. (Mover)
Grupo Mateus - O terceiro maior varejista de alimentos do país aprovou a recompra de até 5,0 milhões de ações ordinárias, equivalentes a 1,08% do total em circulação, no prazo de 18 meses. (Mover)
Alpargatas - A gestora Dynamo passou a deter 14,96% das ações preferenciais da dona das Havaianas. (Mover)
3R Petroleum -A gestora Kapitalo passou a deter 5,06% do capital social da petroleira. (Mover)
Cambuci - A Rivale Representações passou a deter 9,1733% do total de ações da maior fabricante de artigos para prática de futebol do Brasil. (Mover)
PROVENTOS
Itaúsa - A holding que controla o Itaú Unibanco aprovou juros sobre capital próprio de R$0,02 líquidos por ação, com crédito em 2 de outubro, quando também serão pagos JCP declarados em agosto, novembro e dezembro de 2022. (Mover)
BALANÇOS - 2
Ambipar - A holding de soluções ambientais registrou lucro líquido de R$23,9 milhões no segundo trimestre, alta de 498% na base anual, mas abaixo do TC Consenso de R$49,7 milhões. (Mover)
Orizon - A empresa de valorização de resíduos registrou prejuízo líquido de R$2,9 milhões no segundo trimestre, queda de 10,3% na base anual e melhor que o esperado pelo TC Consenso, de perdas de R$5,7 milhões. (Mover)
Oncoclínicas - O maior grupo de oncologia do país registrou lucro líquido de R$35 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$24,6 milhões em igual período do ano passado. (Mover)
JHSF - A líder no setor imobiliário de luxo no Brasil registrou lucro líquido de R$108,6 milhões no segundo trimestre, queda de 50,8% na base anual. (Mover)
Gafisa - A incorporadora de Nelson Tanure teve prejuízo líquido de R$90,96 milhões no segundo trimestre, ampliando perdas em 8% em um ano. (Mover)
Hidrovias do Brasil - A empresa de logística hidroviária registrou lucro líquido de R$117,9 milhões no segundo trimestre, alta de 435,9% na base anual. (Mover)
Tupy - A - líder global em blocos e cabeçotes de ferro para motores registrou lucro líquido de R$61,8 milhões no segundo trimestre, queda de 65,5% na base anual. (Mover)
Ser Educacional - A empresa de ensino superior registrou lucro ajustado de R$42,5 milhões no segundo trimestre, alta de 20,1% na base anual e acima do TC Consenso de R$37,3 milhões. (Mover)
São Martinho - A maior processadora de cana-de-açúcar do país registrou lucro caixa de R$124,7 milhões no primeiro trimestre da safra 2023/24, queda de 45% na base anual. (Mover)
IRB Brasil - A maior resseguradora da América Latina registrou lucro líquido de R$20,1 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$373,3 milhões em igual período do ano passado. (Mover)
Caixa Seguridade - A seguradora da Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido trimestral recorde de R$822,6 milhões no segundo trimestre, alta de 20,8% na base anual. (Mover)
Qualicorp - A administradora de planos de saúde registrou lucro líquido de R$13,7 milhões no segundo trimestre, queda de 72,2% na base anual e abaixo do TC Consenso de R$18,7 milhões. (Mover)
Azevedo & Travassos - A centenário holding de obras e infraestrutura registrou lucro líquido de R$42,3 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$17,6 milhões em igual período do ano passado. (Mover)
Taurus - A maior vendedora de armas leves do mundo registrou lucro líquido de R$48,9 milhões no segundo trimestre, queda de 51,5% na base anual. (Mover)
Sequoia Logística - A empresa de soluções logísticas registrou prejuízo ajustado de R$121,4 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$7,8 milhões em igual período do ano passado. (Mover)
Westwing - O e-commerce de móveis e itens do lar registrou prejuízo líquido de R$9,1 milhões no segundo trimestre, uma piora de 4% em relação a igual período do ano passado. (Mover)
Portobello - A maior empresa de cerâmica do Brasil registrou prejuízo recorrente de R$20,7 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$52,4 milhões em igual período do ano passado. (Mover)
Multilaser - A fabricante de eletrônicos registrou lucro líquido de R$43,5 milhões no segundo trimestre, queda de 21,7% na base anual. (Mover)
Brisanet - A maior provedora de internet da região Nordeste registrou lucro líquido de R$43,9 milhões no segundo trimestre, queda de 1,3% na base anual, mas acima do TC Consenso de R$34 milhões. (Mover)
Agro Galaxy - A varejista de insumos agrícolas registrou prejuízo ajustado de R$257,1 milhões no segundo trimestre, 138,9% maior que no mesmo período do ano passado e pior que o esperado pelo TC Consenso, de perdas de R$117 milhões. (Mover)
Espaçolaser - A rede de depilação a laser registrou lucro ajustado de R$2,3 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$23,7 milhões em igual período do ano passado. (Mover)
Três Tentos - A agroindustrial registrou lucro líquido de R$76,9 milhões no segundo trimestre, queda de 36,5% na base anual. (Mover)
Viveo - A maior distribuidora de insumos médicos do Brasil registrou lucro ajustado de R$66,3 milhões no segundo trimestre, alta de 1,8% na base anual. (Mover)
Track & Field - A varejista de moda esportiva registrou lucro líquido de R$26,8 milhões no segundo trimestre, alta de 55,4% na base anual e acima do TC Consenso de R$21,9 milhões. (Mover)
Cruzeiro do Sul - A educacional registrou lucro ajustado de R$48 milhões no segundo trimestre, alta de 226,1% na base anual e acima do TC Consenso de R$42,5 milhões. (Mover)