Por Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encaminhava-se para uma reunião a portas fechadas com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta sexta-feira (8), pouco depois de chegar a Nova Délhi para participar de uma cúpula do G20 no fim de semana.
Biden e Modi tinham se encontrado pela última vez em junho, quando o premiê indiano foi convidado para uma visita de Estado à Casa Branca. Espera-se que os dois líderes discutam o progresso de uma série de acordos fechados na ocasião, incluindo um que permitirá à General Electric produzir motores de jato na Índia para fomentar aeronaves militares indianas.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, também participará do encontro.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse aos repórteres antes da reunião que as discussões mostrarão “a amplitude do relacionamento entre nossos países”.
As dúvidas sobre o acesso da imprensa durante a viagem eram persistentes. A agenda oficial da Casa Branca não indicava se um grupo habitual de repórteres seria autorizado a participar da reunião bilateral.
“Olha, pessoal, estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que haja acesso”, disse a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, a repórteres no voo do Força Aérea Um para a Índia.
Embora os países não sejam aliados formais vinculados a tratados e a Índia aprecie a sua independência, Washington quer que Nova Délhi seja um contrapeso estratégico à China.
Armado com dinheiro para o Banco Mundial e promessas de envolvimento sustentado dos EUA, Biden espera persuadir as economias em rápido crescimento na África, América Latina e Ásia de que há uma alternativa ao projeto da "Nova Rota da Seda" da China, que tem canalizado bilhões de dólares para países em desenvolvimento, mas deixou muitos profundamente endividados.