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Empresas
Publicado em
21/9/23 15:55

CEO da Marisa (AMAR3) chama presidente da Shein de “cara de pau” no LinkedIn

João Nogueira disse que governo brasileiro deve “taxar contrabando chinês”
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Montagem FLJ - LinkedIn João Pinheiro Nogueira e Divulgação/Shein
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Por Bruno Andrade

“Cara de Pau!”, escreveu o CEO da Marisa (AMAR3) João Pinheiro Nogueira em xingamento ao CEO Shein em um comentário feito no LinkedIn na última quarta-feira (20). O xingamento público, pouco usual no mundo de negócios, foi dirigido a Marcelo Claure, que dirige a varejista de origem chinesa. Claure havia dado uma entrevista exclusiva à Exame. Nela, o CEO da chinesa disse que a Shein vai pagar ICMS e que é” tão brasileira como outras do varejo”. Nogueira fez o xingamento como comentário à matéria. O comentário foi depois apagado, mas o Faria Lima Journal tem um print.

Nogueira também postou outro comentário raivoso em uma publicação de Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Path acompanhava Lula na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). No post, Nogueira pediu para Patah avisar Lula da necessidade de taxar as varejistas chinesas, mas com um tom agressivo. “Então fala pra ele taxar o contrabando chinês !!!!!”, escreveu Nogueira (até às 15h24min de hoje, esse comentário não havia sido apagado).

A briga entre o varejo nacional e as chinesas chegou ao governo federal, que tinha proposto taxar as compras abaixo de US$50. A medida foi uma tentativa de evitar sonegação de impostos por parte das empresas asiáticas como Shein, Shoppe e AliExpress. No entanto, o governo voltou atrás após pressão popular.

Em agosto passado, ao comentar os prejuízos das varejistas brasileiras, o CEO da Shein recomendou, em entrevista exclusiva ao Faria Lima Journal, que elas “trocassem” seu modelo de negócio”. Na pergunta, o FLJ havia comentado especificamente a situação da Marisa, que reportou prejuízo de R$63,4 milhões no segundo trimestre de 2023 e o fechamento de 88 lojas.

O Faria Lima Journal (FLJ) entrou em contato com João Pinheiro Nogueira e também com sua assessoria, que preferiu não comentar. O mesmo foi feito com a Shein. A empresa disse que não vai se manifestar.

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