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Por Ana Luiza Serrão
As ações da Hapvida (HAPV3) e da Azul (AZUL4) aparecem entre as maiores altas do Índice Bovespa nesta manhã, após a divulgação de resultados do segundo trimestre das empresas que trouxeram perspectivas positivas para o restante do ano.
Por volta das 12h45, os papéis preferenciais da maior companhia em número de voos subiam 6,51%, a R$17,67, enquanto as ações ordinárias da líder em planos de saúde tinham alta de 4,23%, a R$5,17. O Ibovespa, avançava 0,28% no momento, a 118,7 mil pontos.
Analistas mostraram otimismo com o futuro das companhias, que já demonstraram melhora entre abril e junho. A Ativa Investimentos, por exemplo, destacou a demanda crescente na Azul, o êxito da companhia no repasse de preços e as receitas operacionais em linha com projeções.
Além disso, a aérea “conseguiu observar menores custos e despesas em função da queda dos preços de QAV [querosene de aviação]”, acrescentou a Ativa.
No caso da Hapvida, a equipe do Bank of America avaliou que o balanço mostrou melhora nas operações antes do que o projetado.
“Estamos no início de um ciclo positivo com fortes ajustes de preços e inflação pressionada”, algo que também deve levar à recuperação mais rápida das despesas médicas e assistenciais, escreveram os analistas do banco americano.
O prejuízo líquido da Hapvida no período recuou mais de 50% em comparação com 2022, a R$161,1 milhões; ao passo que a Azul reduziu o prejuízo ajustado em 21,4%, para R$566,8 milhões.
A Azul ainda mostrou avanço de 88,2% em base anual no lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), para recorde de R$1,2 bilhão, enquanto a receita líquida avançou 8,8% na base anual, também atingindo marca histórica, de R$4,3 bilhões.
A Hapvida registrou EBITDA ajustado de R$606,2 milhões no segundo trimestre, aumento de 4,1% frente ao mesmo período do ano passado. A receita líquida ficou em R$6,83 bilhões, um aumento de 12,4% ano a ano.
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