Por Erick Matheus Nery
O Procon-SP divulgou, nesta segunda (3), a edição deste ano da pesquisa de preços de medicamentos no Estado. De acordo com o mapeamento realizado nos sites das principais farmácias que operam em São Paulo, a maior quantidade de medicamentos com menor preço foi encontrada na Ultrafarma.
Na cesta de medicamentos mapeados pelo estudo, 37 dos 45 itens encontrados na Ultrafarma tinham preços menores ou iguais aos preços-médios catalogados pelo mapeamento. Assim, o ranking das farmácias mais baratas de São Paulo ficou da seguinte forma:
- Ultrafarma: 82% dos medicamentos mapeados eram mais baratos ou tinham o mesmo preço-médio do estudo;
- Extrafarma (PGMN3): 64% dos medicamentos mapeados eram mais baratos ou tinham o mesmo preço-médio do estudo;
- Pague Menos (PGMN3): 61% dos medicamentos mapeados eram mais baratos ou tinham o mesmo preço-médio do estudo;
- Droga Raia (RADL3): 30% dos medicamentos mapeados eram mais baratos ou tinham o mesmo preço-médio do estudo;
- Drogasil (RADL3): 27% dos medicamentos mapeados eram mais baratos ou tinham o mesmo preço-médio do estudo;
- Drogaria São Paulo: 21% dos medicamentos mapeados eram mais baratos ou tinham o mesmo preço-médio do estudo.
"Do total dos itens comparados, a Ultrafarma foi a que apresentou a maior quantidade de medicamentos com menor preço: 33 itens", destacou o Procon no comunicado enviado à imprensa.
Na categoria de medicamentos genéricos, a maior diferença de preço foi encontrada na caixa de 12 comprimidos de Nimesulida 100 mg. Enquanto a Ultrafarma vendia o produto por R$ 2,99, a Drogaria São Paulo comercializava por R$ 13,29 -- variação de 344,48%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 5 a 7 de junho nos sites das seis drogarias. A cesta de medicamentos era composta por 48 itens (24 de referência e 24 genéricos).
"Para todos os medicamentos, foram coletados os preços à vista anunciados no dia e horário do acesso ao site, sem considerar eventuais descontos na finalização da compra, tampouco o valor de frete", destacou o órgão. De acordo com o estudo, os medicamentos genéricos estão, em média, 64,35% mais baratos que os produtos de referência.