Especial
Especial
Este selo maior é aplicado na notícia principal e na notícia secundária (Ambos no hero)
Este selo menor é aplicado no bloco de categorias. Ficará disposto nas demais thumbnails.
Empresas
Publicado em
29/8/23 17:44

Privatização da Cemig seria 'crime contra a democracia', diz Silveira

Ministro das Minas e Energia criticou iniciativa desejada pelo governo de MG
EXCLUSIVO
Especial
Divulgação/Cemig
Logo do Google News

Por Luciano Costa

Os planos do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Partido Novo), de privatizar a elétrica estadual Cemig (CMIG4) -- operação que precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa local -- são uma "afronta" à democracia, uma vez que a constituição mineira define a obrigatoriedade de referendo popular antes da desestatização, defendeu hoje o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG)

O governo Zema enviou na semana passada aos deputados estaduais uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que retiraria a exigência de consulta à população, além de acabar com a necessidade de ter três quintos dos votos na Assembleia para aprovar o negócio. 

"Eu me posicionei claramente contra aquilo que seria um crime contra a democracia, em um Estado que é o berço dos valores democráticos do país, que é Minas Gerais", disse Silveira a jornalistas, após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados. 

"Hoje, é uma exigência da lei que haja um referendo para a população mineira ser ouvida com relação a uma possível privatização da Cemig. Se isso for quebrado pelo governo -- e tenho absoluta certeza, pelo que conheço da Assembleia Legislativa, de que não terá aval --, será um grande dano ao povo mineiro", afirmou. 

Em discurso em tom político, Silveira ainda disse que o Brasil vive "tempos onde afrontas e arroubos à democracia se tornaram comuns". 

Ele também aproveitou para voltar a criticar a privatização da Eletrobras e disse que espera "bom senso" dos acionistas privados da companhia, defendendo um acordo para que o governo possa ampliar sua participação no conselho da ex-estatal, na qual ainda detém cerca de 40% das ações, mas apenas 10% dos papéis com direito a voto.

"O diálogo é permanente e quero crer no bom senso dos atuais acionistas, que são menores que nós, o povo brasileiro. Que possamos chegar a um consenso, termos nossa participação no conselho, não sermos discriminados", afirmou. 

Tickers nesta notícia
Confira o documento na íntegra
Relacionadas
NOTÍCIAS RELEVANTES E INFORMAÇÕES EXCLUSIVAS
Fique por dentro de tudo o que impacta o Mercado Financeiro com nossa Newsletter
Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form.
Foto panorâmica da tão famosa Faria Lima