Por Bruno Andrade
O Santander não fez nenhuma troca em sua carteira recomendada de fundos imobiliários para abril, mostra relatório enviado aos clientes nesta sexta-feira (6). Todavia, os analistas aumentaram o peso de um fundo de recebíveis imobiliários e outro de shopping center.
O fundo de papel, que trabalha com crédito privado do setor imobiliário, escolhido para ter um aumento de peso foi o Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11).
“Ele é um dos FIIs de papel da nossa cobertura que apresenta um desconto atrativo para entrada ou aumento da exposição, sendo principalmente uma recomendação de carrego considerando seu indexado + prêmio”, disse Flávio Pires, que assina o relatório do Santander.
Já no segmento de shoppings, o aumento de participação da carteira foi do XP Malls (XPML11). Para Pires, o papel está atrativo, pois continua com uma precificação interessante e resultado operacional robusto.
“Além disso, o XP Malls tem um resultado não recorrente para ser distribuído nos próximos meses, que poderá turbinar o dividend yield do Fundo”, explicou o analista.
Para aumentar a participação dos dois fundos citados, o analista reduziu o peso do fundo TG Ativo Real, um ativo híbrido com CRIs, recebíveis e empreendimentos em obras. Um dos principais riscos do papel é uma eventual inadimplência nos ativos do portfólio, podendo afetar diretamente os dividendos distribuídos.
“Outro ponto importante é a concentração do portfólio na região Centro Oeste (em especial no estado de GO), fazendo com que haja uma dependência da dinâmica econômica da região no sucesso dos projetos”, concluiu Pires.
O Santander manteve os fundos Vinci Logística (VILG11), RBR Alpha Multiestra. Real Estate (RBRF11), VBI CRI (CVBI11), CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), BTG Pactual Logística (BTLG11), Santander Renda de Aluguéis (SARE11), TRX Real Estate (TRXF11), CSHG Renda Urbana (HGRU11) e Vinci Offices (VINO11) em suas recomendações para abril.