Por: Artur Horta
A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.
Mobly - A varejista de móveis e a rival Tok&Stok estão em tratativas finais para acertarem uma fusão, disse uma fonte. A Mobly ficará com 80% da nova empresa combinada e os os 20% restantes ficarão com os acionistas da Tok&Stok. (Scoop by Mover)
Educacionais - O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar o julgamento virtual sobre a abertura de novos cursos de medicina na sexta-feira, 22 de setembro. A ação julga se novos cursos devem ser abertos apenas via programa Mais Médicos e quais pedidos judiciais em cursos para a abertura de novas turmas podem ter seguimento. (Mover)
Banco do Brasil - O segundo maior banco da América Latina quer ampliar a presença internacional e aproveitar o bom humor do investidor estrangeiro com o Brasil. O banco pensa em aumentar os negócios na África e em países como Espanha e Coreia do Sul. (Estadão)
Varejo - A Shein irá pagar para os clientes a alíquota de 17% do ICMS que recai sobre as compras importadas de até US$50 – cerca de R$250 na cotação atual. A empresa informou que já está funcionando dentro dos requisitos do Remessa Conforme. (Folha)
IPO - A geradora renovável e comercializadora de energia 2W Ecobank engajou Itaú BBA, BTG Pactual e Santander Brasil para avaliar potencial oferta pública inicial de ações (IPO), após tentativas anteriores em 2020 e 2022. (Mover)
NEGÓCIOS
Ânima Educação - O terceiro maior grupo de educação do país vai receber total de R$55 milhões pela cessão de direitos creditórios à fintech Pravaler, dos quais R$19,1 milhões foram embolsados ontem, e o restante está previsto para 30 dias. A operação considerou inadimplência média estimada para a carteira total em 16,6%, taxa de desconto de 16% ao ano e comissão de 1,5%. O prazo médio da carteira vendida é de 17 meses. (Mover)
Eletrobras - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou decisão que condenava a subsidiária Chesf a pagar R$636 milhões à Energia Potiguar, pelo atraso de linhas de transmissão que deixaram eólicas sem capacidade de operação. A disputa será alvo de novo julgamento. (Mover)
CBA - A fabricante de alumínio deve concluir neste semestre um investimento na expansão da subsidiária Metalex, focada na produção de tarugos para os setores automotivo e de infraestrutura. Serão adicionadas 50 mil toneladas por ano em capacidade de reciclagem de alumínio da CBA, disse o CEO Luciano Alves. (Estadão)
Usiminas - A Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de R$346,7 milhões da maior fabricante brasileira de aços planos, como parte de uma ação civil pública movida contra a companhia por poluição atmosférica em Ipatinga. (Valor)
AES Brasil - A geradora renovável pretende encerrar 2024 com alavancagem de 4,5 vezes, ante 5,6 vezes no segundo trimestre, disse o diretor financeiro José Ricardo Simão. Mas a companhia seguirá buscando baixar o indicador, mirando nível entre 3,5 e 4 vezes. (NeoFeed)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
São Carlos - A administradora de imóveis controlada pelos bilionários da 3G Capital acertou a venda de quatro edifícios para um fundo imobiliário por R$865 milhões. O “cap rate” da venda é de 7,4% e o valor da transação ficou 14,6% abaixo do Net Asset Value, NAV. (Mover)
GPS - A líder em serviços de segurança e facilities acertou a compra de 70% do Grupo Trademark, especializado na gestão de pontos de venda, ativações promocionais e apoio estratégico em canais de distribuição e divulgação de produtos ou serviços. O valor da transação não foi detalhado. (Mover)
Braskem - Bancos credores da maior petroquímica da América Latina mostram resistência a aceitar os valores propostos pelos três interessados na companhia, disseram fontes. Os credores também temem gastos adicionais vindos da disputa em Alagoas e avaliam que a demora nas negociações piora as condições da venda, em meio ao cenário desafiador para o setor petroquímico. (InfoMoney)
Braskem - A Apollo Global desistiu de seguir em frente junto com a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) no processo de compra da petroquímica após encontrar portas fechadas para ela na Petrobras e no governo brasileiro, disseram fontes. (Valor)
MERCADO DE CAPITAIS
Sequoia - A empresa de logística e transportes aprovou a emissão de R$400 milhões em debêntures conversíveis em ações, divididaa em duas séries e com vencimento em dezembro de 2024. (Mover)
JBS - Subsidiárias da maior empresa de alimentos do mundo encerraram oferta de US$2,5 bilhões em valor principal de notas seniores no exterior, sendo US$1,6 bilhão com vencimento em 2034 e US$900 milhões em 2053. Os recursos vão para pagar dívidas de curto prazo e fins corporativos em geral. (Mover)
Aegea - A companhia de saneamento que possui Equipav, GIC e Itaúsa como acionistas prepara uma emissão de dívida externa com critérios sustentáveis no valor de US$500 milhões, segundo a coluna do Broadcast. A operação terá prazo de dez anos e os recursos serão destinados ao pagamento de outra dívida. (Estadão)
Infraestrutura - O Senado Federal aprovou projeto de lei que permite a emissão de debêntures incentivadas de infraestrutura por concessionárias de serviços públicos. Segundo o relator, senador Rogério Carvalho (PT), o PL tem potencial de alavancar R$1 trilhão em investimentos em infraestrutura. (Mover)
CALLS
Nubank - Os lucros do maior banco puramente digital do mundo devem ser impactados negativamente em até 20% em 2024 se o Congresso aprovar projeto de lei que fixa teto para juros no rotativo de cartão de crédito, segundo projeções de analistas dos bancos de investimento Bank of America e Itaú BBA. (Mover)
Copel - As ações preferenciais da estatal paranaense de energia, que acumulam alta de mais de 13% no ano, têm potencial para valorização adicional de mais de 30%, projetou o Morgan Stanley, que vê a elétrica embalada por ganhos de eficiência esperados depois de sua recente privatização. (Mover)
Petrobras - Os preços da gasolina e do diesel da estatal estão dentro das faixas de preço vistas por analistas do Itaú BBA como adequadas à nova política da empresa para os combustíveis, com o recuo nas margens globais de refino compensando a recente alta do petróleo Brent. (Mover)
SOCIETÁRIAS
Boa Safra - A produtora de sementes de soja aprovou a recompra de até 2,39 milhões de ações ordinárias, equivalentes a 5,38% do total em circulação, no prazo de 12 meses. (Mover)
Enauta - A Queiroz Galvão concluiu a transferência de 2,0 milhões de ações da petroleira, equivalentes a 0,75% do capital social, reduzindo sua participação para 34,38%. (Mover)
Azul - O JP Morgan reduziu participação na aérea líder em números de voos no Brasil para 4,35% das ações preferenciais. (Mover)
Tenda - O Goldman Sachs reduziu participação na incorporadora de baixa renda para 3,62% das ações ON da companhia. (Mover)
Even - O BTG Pactual WM Gestão de Recursos reduziu posição na incorporadora e construtora de alto padrão para 4,66% do capital total. (Mover)
Getninjas - A Indie Capital reduziu a fatia na plataforma de contratação de serviços para 8,94% das ações. (Mover)
PROVENTOS
WEG - A fabricante catarinense de equipamentos elétricos aprovou juros sobre o capital próprio no valor de R$250 milhões, ou R$0,05 por ação. Os papéis serão negociados ex-direitos a partir de 25 de setembro. (Mover)
Cury - A construtora residencial aprovou R$150 milhões em dividendos, ou R$0,51 por ação. Os papéis ficam ex-direitos a partir de 25 de setembro. (Mover)
Odontoprev - A operadora de planos de saúde controlada pelo Bradesco aprovou juros sobre capital próprio de R$0,037 brutos por ação, com pagamento em 19 de dezembro e data-ex em 25 de setembro. (Mover)