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Política
Publicado em
10/7/23 12:30

Haddad vê transição ecológica como "bala de prata" da economia; entenda

Para ministro da Fazenda, iniciativa tem potencial de marcar governo Lula 3
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Reprodução/g1
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Por Erick Matheus Nery

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), acredita que um plano de transição ecológica pode ser a "bala de prata" econômica e a principal marca do governo Lula 3. Nesta segunda (10), o responsável pela equipe econômica disse que o presidente da República brilhou os olhos com a iniciativa, apresentada a ele na semana passada.

"Nos bastidores aqui do Ministério da Fazenda tinha uma estrutura que estava trabalhando em silêncio para mapear todas as oportunidades que o Brasil tem como vantagens competitivas em relação ao mundo. Para modernizar a nossa infraestrutura produtiva. Então, isso vale para a infraestrutura, para a geração de energia limpa, para a atração de investimentos estrangeiros que querem produzir produtos verdes e transformar isso numa marca do Brasil", comentou Haddad em entrevista ao podcast O Assunto, do g1.

No programa apresentado por Natuza Nery, Haddad avisou que o plano encontra-se em validação com o presidente Lula e que, por estar em estágio inicial, ainda não é possível trazer projeções do crescimento da economia e da geração de empregos que podem ser alcançadas pela iniciativa.

"Ele pode parecer exagerado, mas é um plano com mais de 100 ações que vão se desdobrar em quatro anos. Então, a ideia é ir desde o crédito de carbono, passando pela reforma tributária, até a exploração de terras raras. É um mapeamento muito amplo das oportunidades", destacou.

Reforma tributária: taxação de lucros e dividendos

Questionado pela jornalista, Haddad explicou que o Governo Federal não aguardará o fim da tramitação da reforma tributária, aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada, para enviar ao Congresso a "fase 2" do projeto, que poderá contar com iniciativas como a taxação de lucros e dividendos.

O ministro da Fazenda não detalhou como pode ocorrer essa taxação, mas argumentou que para que as metas do novo arcabouço fiscal sejam cumpridas é necessário que a "fase 2" da reforma seja analisada junto com o Orçamento do próximo ano.

Confira a entrevista na íntegra:

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