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Publicado em
30/8/23 8:00

Google é Tom Cruise na "Missão Impossível" da inteligência artificial?

Gigante da tecnologia trabalha no tema há anos "pelas sombras", diz executivo
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Montagem/FLJ - com imagens de Paramount e Google
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Por Erick Matheus Nery

A fama da inteligência artificial escalou tão exponencialmente nos últimos meses que chegou à Hollywood, como personagem do grande vilão que Tom Cruise precisa vencer em Missão Impossível: Acerto de Contas - Parte 1 (2023). Mas e na vida real, gigantes da tecnologia, como o Google (GOGL34), estão preparadas para essa corrida?

À primeira vista, o Google estaria “atrasado” nessa história por causa da explosão do ChatGPT, da Microsoft. Contudo, não é esse o raciocínio de Royal Hansen, vice-presidente global de Engenharia em Privacidade, Proteção e Segurança do Google.

“Usamos IA internamente desde 2011. Então, muito do que você viu ao longo dos últimos seis a nove meses, essas coisas existem aqui dentro há muitos, muitos anos, e nós as usamos”, afirma Hansen ao Faria Lima Journal.

Questionado pelo FLJ, o executivo internacional do Google reforça que essa novidade já era algo comum internamente:

“Uso o exemplo do flúor na água: as empresas colocam, mas a gente não vê. É uma maneira de manter as pessoas seguras nos bastidores e acho que foi isso que tornou possível desempenharmos um papel na IA. As equipes estão treinando modelos com dados, ajustando, não estão apenas fazendo isso teoricamente”, destaca.

Na passagem pelo Brasil, o executivo reforça que um dos exemplos desse trabalho da IA nos bastidores beneficia todos os usuários do Google que têm contas no Gmail – tanto as pessoais como as corporativas. 

Royal Hansen (Foto/Divulgação Google)

Diariamente, quase 1,5 bilhão de mensagens indesejadas em todo o mundo são capturadas por essa inteligência e enviadas para o spam. Assim, nas contas do Google, 99,9% das tentativas de phishing e malware são filtradas e não chegam diretamente nas pessoas.

E esse 0,01%? É motivo de pânico para as pessoas? Para traduzir um tema novo e complexo à realidade brasileira, Hansen recorre a um exemplo futebolístico, onde os criminosos digitais seriam os atacantes, enquanto o time de tecnologia da empresa assume a posição dos zagueiros.

“O invasor é uma pessoa que vai melhorando aos poucos, aprendendo a escrever e-mails de phishing melhores, encontrar novas vulnerabilidades. Mas é apenas o multiplicador desse tipo de momento único do atacante. Do lado daqui, tenho milhares de engenheiros com essas ferramentas junto com a IA. Assim, esse multiplicador é tão grande ou maior que o do atacante. Acho que é uma das primeiras tecnologias que favorece a defesa sobre o ataque”, complementa.

Em junho, o Google lançou um conjunto de esforços para ajudar o ecossistema tecnológico a criar sistemas seguros de IA, iniciativa batizada de Secure AI Framework (SAIF).

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