Por: Luciano Costa
A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.
DESTAQUES
GPA - A dona do Pão de Açúcar foi informada por seu controlador, o grupo francês Casino, com 40,9% da empresa, sobre planos de venda de ativos não essenciais em 2023 e 2024. Esses planos podem incluir o GPA e a rede varejista colombiana Éxito. O Casino não tem datas ou metas para os desinvestimentos. (Mover)
Carrefour - A varejista e seu sócio, Abilio Diniz, fundador do GPA, não estão em negociações com o Casino sobre eventual aquisição do Grupo Pão de Açúcar. Gestores e analistas levantam dúvidas sobre se o negócio interessaria ao Carrefour ou a Diniz por meio da Península Participações, e alguns avaliam que a saída mais viável para o Casino seria vender ações em bolsa. (Valor)
Petrobras - A estatal levantou US$1,25 bilhão em uma nova emissão de títulos no mercado internacional com vencimento em 10 anos e cupom de 6,5% ao ano. Os recursos vão para fins gerais, incluindo o pagamento de dívidas. (Mover)
Localiza - A locadora de veículos precificou uma oferta de novas ações a R$66,64 por papel, movimentando total de R$4,5 bilhões, segundo fontes. O preço representou desconto de 1,3% em relação ao fechamento de ontem. Os recursos vão para expansão da frota, rede de atendimento e tecnologia. (Mover).
Raízen - O grupo de energia e combustíveis está otimista com o seu braço de eletricidade renovável, a divisão “Power”, projetando dobrar a base de clientes até o fim do ano, além de triplicar o resultado operacional da área de negócios no médio prazo, podendo alcançar R$3 bilhões em lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) até 2030, disse o diretor de soluções de energia, Rafael Rebello, em entrevista. (Scoop by Mover)
Light - O plano de recuperação judicial da elétrica fluminense deve prever um aumento de capital, após uma capitalização da companhia ter sido sinalizada pelo empresário Nelson Tanure, que se tornou o principal acionista. A operação deve ser contemplada na proposta da Light aos credores, segundo fontes. (Valor)
NEGÓCIOS
Petrobras - O Supremo Tribunal Federal deu vitória à maior petroleira da América Latina em ação trabalhista avaliada em R$52 bilhões, a maior da história da estatal, revertendo condenação de 2018 no Tribunal Superior do Trabalho. (Valor)
Petrobras - A Advocacia-Geral da União (AGU) propôs que a Câmara de Conciliação da Administração Federal Pública mediasse disputa com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre licença para perfuração na Foz do Amazonas, mas o órgão ambiental negou. "Em licenciamento, não se faz acordo. Se a decisão fosse política, caberia. Mas, por ser técnica, não cabe conciliação", disse o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. (Estadão).
Eletrobras - O conselho do Programa de Parcerias e Investimentos recomendou que ações restantes do governo na maior elétrica da América Latina sejam retiradas do Plano Nacional de Desestatização. A decisão será do presidente Lula. (Mover)
Positivo - A fabricante brasileira de eletrônicos teve aval do conselho para compra da SecuriCenter, acelerando a entrada em automação e segurança eletrônica. O valor da operação estava contemplado em investimentos de R$40 milhões anunciados antes para criação da nova unidade de negócios PositivoSEG. (Mover)
Inter - O banco digital de Rubens Menin lançou uma solução para negociação direta de criptomoedas em sua plataforma de investimentos, mirando fidelizar e atrair novos clientes. (BrazilJournal)
Rede D’Or - A maior rede privada de hospitais do Brasil anunciou a renúncia do vice-presidente executivo Maurício Lopes, que será o novo CEO da Qualicorp. (Mover)
Qualicorp - As ações do grupo de planos de saúde subiram 7,4% após notícia de que Elton Carluci será substituído por Maurício Lopes na presidência da companhia a partir de 31 de julho. Analistas do Safra destacaram a experiência de Lopes no setor, que poderá agregar a esforços de reestruturação da empresa. (Mover)
Mater Dei - O presidente do conselho da rede de hospitais, José Salvador, renunciou e será substituído pelo atual vice-presidente Henrique Moraes. (Mover)
Aeris - A fabricante de pás eólicas disse que “não há qualquer relação” entre problemas operacionais da Siemens Energy e os equipamentos por ela produzidos. A Aeris acrescentou que a situação da Siemens não deve impactar o cumprimento do contrato de seu acordo de fornecimento com a empresa, que está resguardado por “cláusulas contratuais adequadas”. (Mover)
Transportes - A EPR Participações, recém-criada por Equipav e Perfin para investir em concessões de transportes, avalia novos projetos de rodovias federais e estaduais. No futuro, o grupo também vê a perspectiva de entrar no segmento de mobilidade, disse o presidente da companhia, José Carlos Cassaniga. (Valor)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Iguá - A empresa de saneamento contratou o Bradesco BBI e o Morgan Stanley para buscar novo sócio, mirando uma oferta primária para atrair um co-controlador que poderia movimentar até R$3 bilhões, segundo fontes. (Valor Econômico)
MERCADO DE CAPITAIS
3R Petroleum - A S&P Global elevou o rating da petroleira independente de ‘brA-’ para ‘brA’, após ela ter concluído a aquisição do Polo Potiguar, alterando também o rating corporativo de ‘positivo’ para ‘estável’. A S&P vê aumento na alavancagem da empresa em 2023, com dívida bruta sobre EBITDA de 4,0x a 4,5x, que recuaria para entre 2,0x e 2,5x em 2024. (Mover)
Itaúsa - O presidente da holding que controla o Itaú Unibanco, Alfredo Setubal, disse que a empresa de saneamento Aegea, na qual a empresa tem participação, deve buscar uma oferta inicial de ações quando houver janela no mercado. Ele também disse que a Itaúsa deve continuar vendendo ações que detém na XP, enquanto mira reduzir a alavancagem. (BrazilJournal)
Sinqia - A provedora líder de tecnologia para o sistema financeiro no país aprovou a aquisição facultativa da totalidade de debêntures de primeira emissão, de 2019, e de 100 mil debêntures da segunda emissão, de 2021. (Mover)
SOCIETÁRIAS
Multiplan - Uma das maiores administradoras de shopping centers do Brasil aprovou novo programa de recompra de ações, que envolve até 14 milhões dos papéis ON em 12 meses, visando maximizar a geração de valor para os acionistas. (Mover)
Raízen - A companhia de energia, fruto de associação entre Cosan e Shell, realizará assembleia em 26 de julho para ratificar programa de recompra de até 100 milhões de ações, ou 0,97% do total de papéis e 8,29% das ações em circulação. (Mover)
Iguatemi - A americana Black Rock passou a ter 5,06% das ações PN da empresa de shoppings de luxo da família Jereissati, além de 1,4% dos papéis ON. (Mover)
BR Partners - O banco de investimento informou que sua controladora BR Partners HoldCo comprou cotas do fundo FIP Brapinvest compostas por ações equivalentes a 1,28% da companhia, passando a deter 46,78% do capital. (Mover)
PROVENTOS
Porto Seguro - A terceira seguradora do Brasil aprovou juros sobre capital próprio de R$377,86 milhões, ou R$0,58 brutos por ação, com crédito em 29 de junho. Os papéis ficam ex-direitos em 30 de junho. (Mover)
Arezzo - Um dos maiores grupos de moda da América Latina aprovou pagamento de juros sobre o capital próprio de R$94,1 milhões, ou R$0,84 por ação. As ações serão negociadas ex-JCP em 3 de julho. (Mover)
Odontoprev - A operadora de planos de saúde controlada pelo Bradesco aprovou o pagamento de R$21,1 milhões em juros sobre o capital próprio, ou R$0,03 por ação, negociados ex-JCP em 30 de junho. (Mover)
ABC Brasil - O banco aprovou o pagamento de R$184,8 milhões em juros sobre o capital próprio, ou R$0,83 por ação, negociados ex-JCP em 3 de julho. (Mover)
Multiplan - Uma das maiores administradoras de shopping centers do Brasil aprovou juros sobre o capital próprio de R$145 milhões, ou R$0,21 líquidos por ação, negociados ex-JCP em 30 de junho. (Mover)