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Por: Fabricio Julião
Em dia de agenda esvaziada, o dólar cai e as taxas de contratos dos juros futuros oscilam perto da estabilidade nos primeiros negócios desta segunda-feira, com investidores à espera das decisões de política monetária no Brasil e nos EUA na quarta-feira.
Por volta das 9h30, o dólar à vista caía 0,22%, a R$4,8579, enquanto o dólar futuro recuava 0,26%, a R$4,868.
No exterior, a moeda americana voltava a ganhar terreno, após ceder perante a alguns pares na semana passada. Em uma cesta de 23 moedas acompanhadas pela Mover, o dólar tinha valorização diante de 15.
A atenção global está concentrada na decisão de juros do Federal Reserve. Ainda que o mercado não espere surpresas e aposte na manutenção da taxa entre 5,25% e 5,50%, os agentes financeiros divergem quanto ao patamar terminal dos Fed Funds no ano, com alguns acreditando em novas altas em novembro.
Por aqui, os investidores também mantêm no radar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a Selic. A expectativa é pelo seguimento de corte de 50 pontos-base, como ocorreu na reunião passada. No entanto, o comunicado da decisão pode dar o tom sobre uma possível aceleração do ritmo de baixas no fim do ano, o que passou a ser considerado pelo mercado após o alívio sobre os preços do setor de serviços.
Além disso, o mercado digere as projeções do boletim Focus desta segunda-feira. Os economistas consultados pelo Banco Central revisaram a expectativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,93% para 4,86% em 2023, e 3,89% para 3,86% em 2024. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as projeções foram de 2,64% para 2,89% neste ano, e de 1,47% para 1,50% no próximo ano.
Com isso, as taxas de contratos dos juros futuros operavam sem direção única. No horário acima, os DIs com vencimentos em jan/24 caíam 0,5 ponto-base, a 12,28%, enquanto os para jan/25 subiam 1,0 pb, a 10,43%. Os vértices para jan/27 recuavam 0,1 pb, a 10,32%, enquanto para jan/31 operava estável, a 11,20%.
