Por Bruno Andrade
A BB Seguridade (BBSE3) reportou lucro líquido de R$ 1,84 bilhão no segundo trimestre de 2023, alta de 30,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada em documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (07).
"Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro", disse a empresa.
No acumulado do primeiro semestre a empresa reportou um lucro líquido de R$ 3,7 bilhões, volume 37,3% superior ao registrado no primeiro semestre do ano anterior.
"Na comparação entre os semestres, a expansão de 32,0% do resultado operacional gerencial, líquido de imposto, explica a maior parte do crescimento do lucro, com retração expressiva da sinistralidade do seguro agrícola e forte evolução das vendas dos seguros prestamista e rural, além das captações em previdência e em capitalização", explicou a BB Seguridade.
O resultado das participações somou R$ 1,83 bilhão, crescimento de 30,4%. O resultado financeiro consolidado foi de R$ 376,1 milhões, incremento de 125,9%.
"A deflação registrada no IGP-M, que levou a redução do custo do passivo atrelado aos planos de previdência de benefício definido, o fechamento da estrutura a termo de juros futuros, a alta da taxa Selic e a expansão do saldo médio de ativos financeiros foram os principais responsáveis pela variação", explicou a empresa.
Duas subsidiárias da companhia mostraram crescimento no lucro. A Brasilseg reportou lucro líquido de R$ 970 milhões, avanço de 32,3%.
"O resultado foi impulsionado por maiores prêmios ganhos retidos (+20,7%) e aumento de 37,2% do resultado financeiro, com incremento da taxa Selic e expansão do saldo médio de ativos, efeitos parcialmente compensados pela alta da sinistralidade (+0,8 p.p.)", explicou a seguradora.
A Brasilprev teve lucro líquido de R$ 438,3 milhões, crescimento de 90,8%. A disparada no número aconteceu após a empresa ter apresentado um bom resultado financeiro.
"A evolução do financeiro é explicada em grande parte pela redução do custo do passivo, composto essencialmente pelos planos tradicionais, em virtude da deflação do IGP-M, além do impacto positivo de marcação a mercado, decorrente do fechamento da estrutura a termo de taxa de juros", disse a empresa.
Por fim, a Brasilcap foi a única subsidiária que reportou lucro menor que o ano anterior, com queda de 1,2% para R$ 63,4 milhões.