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Por: Luciano Costa e Bruno Andrade
A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3. Para mais informações, consulte os terminais Mover e TC Economatica.
DESTAQUES
Americanas e Bradesco - O segundo maior banco privado do Brasil chegou a um acordo para encerrar a discussão sobre tratamento de créditos referentes a fianças bancárias na recuperação judicial da varejista. O Bradesco havia entrado na justiça para defender que essas fianças ficassem fora da recuperação judicial. (Estadão/Mover).
Petrobras e Vale - A estatal e a segunda maior produtora de minério de ferro do mundo selaram protocolo de intenções para desenvolvimento de soluções de baixo carbono. A parceria terá duração de dois anos, e prevê a avaliação de oportunidades conjuntas de descarbonização, incluindo em hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável, além de captura e armazenamento de CO2. (Mover).
Petrobras - O presidente da estatal, Jean Paul Prates, afirmou a jornalistas que modelos internos mostram que, por enquanto, é possível para a empresa manter preços dos combustíveis inalterados sem prejudicar a rentabilidade, apesar da recente alta nos preços globais do petróleo. Prates também defendeu a exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas. (InfoMoney/O Globo).
B3 - A administradora da bolsa de valores brasileira aprovou a sétima emissão de debêntures, em série única, no valor de R$2,55 bilhões. Além disso, elevou a projeção de alavancagem em 2023 de 1,9x para 2,3x. (Mover).
CCR - A operadora de rodovias, mobilidade urbana e aeroportos não disputou os últimos leilões de rodovias no Paraná devido a uma visão mais rigorosa sobre alocação de capital, parte da estratégia após a chegada dos novos acionistas Itaúsa e Votorantim, disse o CEO, Miguel Setas, no evento ‘CCR Day’. (Mover).
Varejo - Empresas e indústrias brasileiras do varejo vão retomar discussões junto ao governo pedindo fim da atual isenção de imposto de importação para remessas internacionais de até US$50, estabelecida pelo programa Remessa Conforme. Declarações recentes de Brasília de que não há previsão para se rever a isençã geraram desconforto entre os líderes do setor. (Valor).
Energisa - A holding que tem onze distribuidoras de energia e negócios em transmissão e geração registrou consumo consolidado de energia, cativo e livre, de 3.283,8 GWh em agosto em suas áreas de atuação, alta de 4,6%, puxada pelo consumo residencial, que avançou 8,2% pelo clima quente e base baixa de comparação em algumas distribuidoras. (Mover).
Gerdau - A maior produtora de aço do Brasil deve começar a reforma do alto forno 1 em 2025, prevendo investir R$200 milhões para manter a capacidade de produção de três milhões de toneladas de aço. Já o alto forno 2 deve ter reforma iniciada em 2029, com orçamento de R$66 milhões. A empresa também já desembolsou um terço dos R$11,9 bilhões previstos no plano de investimentos que vai de 2021 até 2026. (Valor).
NEGÓCIOS
Azevedo & Travassos - O centenário grupo de construção está montando um conselho à parte para sua subsidiária de óleo e gás, que deverá ter nomes de destaque do setor, disse o chairman, Gabriel Freire, acrescentando que a entrada do megainvestidor Nelson Tanure no grupo de acionistas, por meio da gestora MAM Asset, deve impulsionar os planos de diversificação de negócios. (Scoop by Mover).
CCR - O grupo de concessões de infraestrutura, agora liderado por Miguel Setas, ex-EDP, avaliará vendas de ativos não essenciais para "reciclagem de capital”, enquanto prepara a criação de plataformas de negócios focadas por setor, para as quais a poderá buscar sócios. A companhia ainda quer manter a alavancagem em até 3,5x, em meio a uma carteira de investimentos já contratados que soma R$33 bilhões. (Mover).
Portobello - Uma das maiores empresas do setor de cerâmicas do Brasil inaugurou sua fábrica nos EUA, no Tennessee. A planta custou US$180 milhões e demorou cinco anos para ficar pronta. Com ela, o grupo teria capacidade de triplicar as vendas na América do Norte. (Estadão).
Petrobras - A maior petroleira da América Latina busca um plano B junto ao Ibama para explorar petróleo na bacia Foz do Amazonas, mas, enquanto aguarda uma saída, pediu que o órgão ambiental priorize o licenciamento de dois blocos na bacia Potiguar, Rio Grande do Norte. (Valor).
Banco do Brasil - O Ministério Público Federal instaurou inquérito cívil para investigar a relação entre o segundo maior banco da América Latina e o tráfico de pessoas negras para escravidão no século XIX. (Poder 360).
Nike - A empresa americana de calçados reportou lucro líquido de US$1,45 bilhão no primeiro trimestre fiscal de 2024, queda de 1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro por ação ficou em US$0,94. A receita líquida somou US$12,93 bilhões. (Mover)
Varejo - Nas projeções da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a criação de vagas temporárias deve alcançar o maior patamar em dez anos, com mais de 110 mil postos, em meio ao juros e à inflação menores. Quanto às vendas, ainda não há consenso, embora existam sinais de otimismo para os analistas. (O Globo).
FUSÕES E AQUISIÇÕES
CALLS
Copel - O Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações PNB da elétrica paranaense de R$9,60 para R$12 ao fim de 2024, projetando ganhos de eficiência e redução de custos depois da privatização da companhia e qualificando o papel como um "porto seguro" no setor. (Mover)
Varejo - O varejo de moda brasileiro precisaria de uma taxa de 60% sobre importações estrangeiras para voltar a ser competitivo frente a rivais asiáticas como a chinesa Shein, segundo levantamento do Bradesco BBI, realizado entre julho e setembro, que analisou 2 mil produtos. Os analistas consideram um cenário de retorno da tributação possível, mas não provável. (Valor).
MERCADO DE CAPITAIS
B3 - A administradora da bolsa de valores brasileira anunciou a criação do primeiro índice voltado a empresas do Ibovespa que se destacam nos pagamentos de dividendos aos acionistas. Os cinco papéis com maior peso no novo índice são Taesa, Vivo, BB Seguridade, Santander e Engie Brasil. (Reuters).
Follow-on - A B3 registrou ofertas subsequentes de ações de 17 empresas até o momento em 2023, em operações que captaram R$29,3 bilhões.O número de empresas que buscaram captar recursos por meio de ofertas subsequentes em 2023 deve ultrapassar o do ano de 2022, quando foram realizados 19 follow-on, projetou a operadora da bolsa brasileira. (Mover).
Nubank e B3 - O maior banco puramente digital do mundo anunciou o lançamento do primeiro ETF – fundo negociado em bolsa de valores – com pagamento mensal de dividendos aos cotistas: o Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11), que surgiu por meio de parceria da Nu Asset Management com a B3. (Mover).
Enauta - A petroleira independente anunciou o início da sua segunda emissão de debêntures no valor de R$1,1 bilhão, em três séries. (Mover).
PROVENTOS
Banco BMG - A instituição financeira aprovou juros sobre o capital de R$11,6 milhões ou R$0,017 líquido por ação. O papel será negociado ex-direito em 24 de outubro. (Mover).
CCR - A companhia tem meta de distribuir 50% dos resultados, disse o CEO, Miguel Setas, destacando o desejo de manter um "retorno atrativo para o acionista". (Mover).
SOCIETÁRIAS
Vitru Educação - A gestora 23S Capital, da Votorantim e Temasek, comprou fatia de 10% da educacional. A aquisição é o segundo investimento do fundo de R$3,6 bilhões da 23S Capital, que terá direito a um assento no conselho da empresa brasileira de educação digital. (Neofeed)
Sequoia - A Reag Administradora elevou a fatia na empresa de soluções logísticas para 5,16% do total de ações ordinárias. (Mover)
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