Por: Artur Horta
A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.
DESTAQUES
Eletrobras - A maior elétrica da América Latina iniciou a estruturação da venda de seu portfólio de térmicas a gás, que inclui as usinas Santa Cruz e Mauá 3, entre outras, com o objetivo de atingir o plano de descarbonização e zerar emissões do grupo. (Mover)
Ânima Educação - A educacional de ensino superior surpreendeu o mercado ontem ao anunciar a troca de CFO em meio a um período de alta alavancagem e endividamento. Átila Simões da Cunha, um dos acionistas originais da empresa, vai substituir André Tavares Andrade no cargo. As ações encerraram em queda de 9,4% com a notícia. (Valor)
Samarco - O conselho da mineradora controlada por Vale e BHP aprovou investimento de R$1,3 bilhão para dobrar a capacidade de produção até o primeiro trimestre de 2025. Com isso, a companhia vai atingir 60% da capacidade produtiva que tinha antes do rompimento da barragem de Mariana (MG), em 2015. (Valor)
Microsoft - A multinacional de tecnologia deverá ser a próxima empresa a atingir US$3 trilhões em valor de mercado, no começo de 2024, segundo projeção do Wedbush Securities. A Apple é a única neste patamar hoje, realcançado no fim do mês passado. (Estado)
Copasa - O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tadeu Leite (MDB), quer mudar a ordem das privatizações no estado, priorizando a desestatização da companhia de saneamento ao invés da Codemig, segundo aliados. (Folha)
NEGÓCIOS
3R Petroleum - A petroleira registrou uma produção de 37.667 barris de óleo equivalente por dia em junho, ante 22.405 no mês anterior, apoiada pela incorporação do Polo Potiguar e melhora de desempenho do Polo Macau. (Mover)
Lupatech - A arbitragem contra o GP Investments determinou que a companhia seja ressarcida no valor de R$31,9 milhões, a ser atualizado pelo IGP-M, data-base em fevereiro de 2022. (Mover)
Petrobras - O governo escolheu para comandar o fundo de previdência dos funcionários da estatal, Petros, o economista Henrique Jager, que é filiado ao PT, ligado ao movimento sindical e atual assessor do CEO Jean Paul Prates. Sua trajetória não agrada algumas associações de aposentados e funcionários da Petrobras, que estão questionando em diferentes instâncias sua indicação para o fundo. (Brazil Journal)
Meta - O Twitter está ameaçando processar a dona do Facebook pela criação da rival Threads. Uma carta teria sido enviada pelos advogados do Twitter para o CEO da Meta, dona do Threads, Mark Zuckerberg. (Veja)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Eletrobras - A maior elétrica da América Latina concluiu a venda de sua participação na Energisa Sul-Sudeste e na Energisa Mato Grosso por R$7,0 milhões, reduzindo o número de participações minoritárias para 20 empresas coligadas e participadas. (Mover)
MERCADO DE CAPITAIS
Energisa - A elétrica da família Botelho aprovou a emissão de R$1,09 bilhão em notas comerciais. (Mover)
CALLS
Arezzo & Co - O Citi elevou o preço-alvo para as ações ON da varejista de calçados femininos de R$104 para R$110, potencial valorização 31% em relação ao preço de tela. Os analistas citaram o foco da companhia em melhorar a rentabilidade no Brasil, incluindo o redimensionamento de algumas marcas não-core, como MyShoes, Alme e Fever, e expectativas de ganhos de eficiência. (Brazil Journal)
Cemig - O Itaú BBA colocou preço-alvo de R$14,80 por ação PN da estatal mineira de energia, projetando que a privatização da companhia ainda é um processo difícil e que deve ser encarado com cautela, pois o governo mineiro deve priorizar a venda de Codemig e Copasa. O banco tem recomendação neutra nos papéis, por ver melhorias na empresa já precificadas. (Mover)
SOCIETÁRIAS
SLC Agrícola - Odey Asset Management reduziu participação em uma das mais produtivas empresas agrícolas do planeta para 1,38% do capital social. (Mover)
Raízen - A Wellington Management reduziu a fatia na sucroenergética controlada por Cosan e Shell para 4,67% das ações preferenciais. (Mover)
Sequoia Logística - A empresa de soluções logísticas aprovou um novo programa de recompra de ações até 20 de dezembro, mas que não deve ampliar de forma material o número de ações adquiridas no programa anterior. (Mover)