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Por: Luca Boni
O Ibovespa opera em alta no início dos negócios desta terça-feira, refletindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) abaixo do esperado em agosto e a alta das commodities, embora o clima de cautela no exterior esteja no radar dos investidores.
Por volta das 10h20, o Ibovespa subia 0,20%, aos 117.122 pontos. O volume de negócios projetado para hoje é de R$9,9 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.
Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou um avanço de 0,23% no IPCA de agosto, abaixo do TC Consenso, que esperava uma alta de 0,25%.
Segundo o head de renda variável da A7 Capital, Andre Fernandes, o dado do IPCA é positivo para o mercado, dado que isso pode reforçar as apostas para um corte de 0,75 pontos percentuais na Selic na reunião de dezembro. Para a decisão da semana que vem, no entanto, o cenário segue inalterado para um corte de 0,50%.
No exterior, as principais bolsas operam sem direção única, com agentes no aguardo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos que será divulgado amanhã e deve ajudar o Federal Reserve a balizar a condução da política monetária. Na quinta-feira, será a vez do Banco Central Europeu (BCE) anunciar a decisão sobre a taxa de juros da região, na qual o mercado projeta a manutenção em 4,25% ao ano.
Entre as ações, as ON da Vale avançavam 0,47%, em linha com a alta no minério de ferro, que subiu na China diante das perspectivas de novos estímulos no gigante asiático.
Outros papéis que ajudavam a impulsionar o índice, destaque para PN da Petrobras, do Itaú e os ON da PRIO ganhavam 0,54%, 0,47% e 1,36%, respectivamente.
Entre as maiores altas percentuais, figuravam as ON da Vibra Energia, da Hapvida e da Raia Drogasil, que subiam 1,13%, 1,03% e 0,90%, nesta ordem.
Na ponta oposta, as maiores quedas percentuais do Ibovespa ficavam por conta das ON da BRF, da Minerva e da YDUQS, que recuavam, nesta ordem, 1,95%, 1,05% e 1,01%.
