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Política
Publicado em
29/6/23 9:21

Em dia decisivo, TSE retoma julgamento que pode tornar Bolsonaro inelegível

Em sua terceira sessão, o julgamento começa com o voto do ministro Raul Araújo
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Reuters News Brasil
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Por Reuters

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou na manhã desta quinta-feira o julgamento que poderá tornar Jair Bolsonaro inelegível sob a acusação de ter cometido abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por ter promovido, quando presidia o país em julho passado, uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada para atacar o sistema eletrônico de votação.

Em sua terceira sessão, o julgamento recomeça com o voto do ministro Raul Araújo, o segundo dos sete ministros a votar. A expectativa, segundo uma fonte do TSE, é que todos os ministros votem na sessão desta quinta. Se isso não ocorrer, deve ser convocada uma sessão extraordinária de julgamento na sexta-feira, último dia antes do recesso forense.

Em um duro voto na terça-feira, o relator do processo contra Bolsonaro no TSE, Benedito Gonçalves, votou para condená-lo e impedir que concorra a cargos eletivos até 2030, destacando que a responsabilidade do ex-presidente é inequívoca e que ele buscou minar a credibilidade das eleições brasileiras, em especial o TSE, com ataques, e ainda flertou com o "golpismo".

O relator votou ainda para absolver o general da reserva e ex-ministro Walter Braga Netto, que foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro.

Em vídeo publicado em suas redes sociais na quarta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que aguarda um julgamento justo e espera que o TSE o absolva.

"Até o último segundo eu acredito que o TSE fará um julgamento justo a meu respeito e não me deixará inelegível", afirmou.

Na postagem, o ex-presidente repetiu entrevistas em que defende o voto impresso, proposta que chegou a ser discutida e derrubada pelo Congresso Nacional.

Após os votos de Benedito Gonçalves e Raul Araújo, devem se manifestar os ministros Floriano Marques, André Ramos, Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente do TSE.

Há ainda a possibilidade de um pedido de vista de algum ministro, mas fontes envolvidas no julgamento relataram à Reuters que a medida poderá ser inócua ante um cenário provavelmente desfavorável ao ex-presidente no TSE.

Em entrevista à Reuters antes do início do julgamento na semana passada, o advogado de Bolsonaro no TSE, Tarcísio Vieira, disse que deverá recorrer até o Supremo Tribunal Federal (STF) em caso de uma condenação do ex-presidente.

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