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Mercados
Publicado em
1/2/23 9:42

Preços ao produtor recuam pelo quinto mês seguido em dezembro com alívio de commodities

Os preços ao produtor tiveram deflação de 1,29% na comparação de dezembro com novembro
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Por Eduardo Puccioni

O índice de preços ao produtor no Brasil teve a quinta deflação seguida em dezembro, refletindo a queda nos preços das commodities ao longo do segundo semestre de 2022.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os preços ao produtor tiveram deflação de 1,29% na comparação de dezembro com novembro, ante o consenso que apontava para uma inflação de 0,1%. Com isso, o índice acumulado de 12 meses desacelerou de 4,39% para 3,13%. O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete.

Segundo Felipe Câmara, gerente do IPP, o resultado pode ser associado, em grande medida, aos preços em baixa das commodities no mercado internacional, lembrando que o barril de petróleo, minério de ferro e insumos fertilizantes são alguns dos produtos de destaque nesse sentido.

“A redução do preço do óleo bruto, acompanhando os preços internacionais, além de exercer impacto direto sobre o resultado das indústrias extrativas, naturalmente provoca uma redução de custos ao longo da sua cadeia derivada, como o refino e os outros produtos químicos, com reflexo no preço final praticado nesses setores”, explicou Câmara.

Em dezembro, 15 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações negativas de preço quando comparadas ao mês anterior.

“Produtos com influência grande no resultado do setor, como carne bovina e leite, mantiveram a dinâmica de meses anteriores, com os preços em viés de baixa em face da maior oferta nesta época do ano. Influência superada por aumentos como o do açúcar cristal, provocado por uma expansão lenta da oferta nacional, ou do farelo de soja, que acompanhou a alta corrente do mercado internacional”, disse Câmara.

Em dezembro, as quatro atividades com maiores variações de preços foram: indústrias extrativas, com deflação de 7,21%; refino de petróleo e biocombustíveis, com recuo de 5,46%; madeira, com queda de 2,96%; e outros produtos químicos, com retração de 2,79%. O setor de refino de petróleo e biocombustíveis foi o de maior destaque, responsável por um recuo de 0,68 ponto percentual no IPP.

Em 12 meses até dezembro, as atividades que fecharam o ano com as maiores variações de preços foram: papel e celulose, com avanço de 19,45%, impressão, com inflação de 19,17%, perfumaria, sabões e produtos de limpeza, com alta de 16,99% e fabricação de máquinas e equipamentos, com avanço de 15,71%. A principal influência para alta foi de petróleo e biocombustíveis, com 1,23 pp no índice, por outro lado, o grupo outros produtos químicos recuou 1,21 pp.

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