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Publicado em
9/10/23 11:15

Irã é ponto de atenção em meio a guerra em Israel, diz Thiago Aragão

Caso guerra em Israel escale, fluxo do Estreito de Ormuz pode afetar petróleo
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Estreito de Hormuz (12 de agosto de 2019) Fuzileiros Navais designados à Companhia de Armamentos, Batalhão de Desembarque da Equipe 3/5, 11ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais (MEU), observam uma embarcação de ataque rápido iraniana do navio de transporte anfíbio USS John P. Murtha (LPD 26), durante uma travessia do estreito. | U.S. Marine Corps por Srgt. Donald Holbert/Released
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Por: Sheyla Santos


Brasília, 9/10/2023 - O sociólogo e mestre em Relações Internacionais da Arko Advice, Thiago de Aragão, disse em entrevista ao vivo à TC News que caso a guerra em Israel escale o Irã será um ponto de atenção por conta do potencial impacto na cadeia energética global.

Aragão frisou que o grupo terrorista Hamas, que coordenou um ataque a Israel no último sábado, é financiado pelo Irã, país que também investe no grupo extremista Hezbollah.

“O Hamas funciona como um braço longo do Irã”, disse. “O Irã é ponto central no Oriente Médio, até por conta do Estreito de Ormuz por onde passam entre 25% e 30% dos barris de petróleo diariamente, e é facilmente bloqueado. Se o Irã quiser fazer isso terá impacto imediato na cadeia energética global”, explicou.

DESDOBRAMENTOS NO BRASIL

Em relação ao comércio exterior, o especialista sublinhou que Israel é um importante fornecedor de fertilizantes para o Brasil ao mesmo tempo em que o Brasil comercializa produtos como milho e carne para o Irã.

Segundo Aragão, dependendo das decisões a serem tomadas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, esse fluxo de comércio pode vir a ser interrompido.

Na visão do especialista da Arko, o Brasil deve assumir um posicionamento justo e atento nos fóruns internacionais dos quais participa evitando, assim, erros diplomáticos como no caso da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Segundo ele, cabe ao Brasil estimular um debate entre as potências mundiais para que haja um maior entendimento sobre a postura da China em casos de conflitos.

“O Brasil, estando na presidência dos BRICS, poderia convocar uma reunião, até porque a China tem um peso grande no que está acontecendo”, disse.

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