Ibovespa opera estável com exterior após indicadores americanos

Por: Gabriel Brondi

O Ibovespa segue próximo da estabilidade com os futuros da bolsas americanas na manhã desta quinta-feira, após a divulgação da ligeira alta acima do consenso do Produto Interno Bruto americano e de uma sequência de dados econômicos.

Perto das 11h00, o índice de referência da B3 avançava 0,04%, aos 114.310 pontos, com os papéis ordinários da Vale e Ambev hidratando o Ibovespa em quase 120 pontos, com altas de 0,65% e 0,80%, respectivamente. No mercado de juros futuros, o contrato com vencimento para janeiro de 2025 tinha taxa de 12,72%, em alta de 4 pontos-base, enquanto o vencimento para janeiro de 2031 tinha taxa de 13,07%, em avanço de 1 pontos-base.

Movimento acontece em meio ao avanço dos yields americanos após a estimativa do PIB dos Estados Unidos vir levemente acima do consenso em uma expansão de 2,9% no último trimestre. Além do PIB do quarto trimestre, os EUA também divulgaram, os pedidos semanais de seguro-desemprego que atingiram 186 mil enquanto o consenso previa 205 mil pedidos.

Por aqui, o mercado acompanha o conselho da Petrobras que apreciará o nome de Jean Paul Prates (PT) após o comitê responsável por analisar indicações para a cúpula da empresa ter dado aval à nomeação na terça-feira, segundo os jornais. Já o conselho de administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou ontem o nome do ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) para a presidência do banco e de três mulheres para sua diretoria.

Entre as ações do Ibovespa, perto das 10h55, a maior alta era das ordinárias da Eztec, que avançavam 4,38%, seguidas pelas da CSN e 3R Petroleum, com ganhos respectivos de 1,85% e 1,70%. Na outra ponta, as maiores quedas eram das ordinárias da Alpargatasa, seguidas pelas da Suzano e units da Klabin, que caíam 3,15%, 2,71% e 2,70%, na ordem. As ações da Klabin e da Suzano lideram a ponta negativa após o JP Morgan rebaixar a recomendação de ambas de compra para neutro.

No meio corporativo, a Cielo abre hoje a temporada de balanços do quarto trimestre no Brasil, com divulgação de seus resultados após o fechamento do mercado. Nos Estados Unidos, o resultado da Tesla superou projeções no quarto trimestre, apesar da perspectiva de queda na produção. Hoje o mercado americano digere os balanços de empresas como American Airlines e Intel.